CIRCUITO DE ARTE EM BOTECO
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O CIRCUITO
Ao longo de um trajeto de cerca de 300 metros no bairro do Dois de Julho em Salvador - BA, durante um dia, dez bares são transformados em espaços expositivos, onde cada artista tem uma mesa para apresentar seu trabalhos, sua pesquisa... Ampliando o alcance da arte, aproximando-a das pessoas, evidenciando a diversidade e a pluralidade da produção artística baiana.
Organizado por Milena Ferreira e Busca, artistas visuais soteropolitanos & trabalhadores da Cultura, que ao observar as estratégias e movimentações artísticas Brasil a fora, resolveram criar o Circuito de Arte em Boteco - CAB - em 2024, o Circuito acontece semestralmente, tendo como centralidade a difusão das produções artísticas baianas. Buscando discutir a falta de espaço e iniciativa público/privada na atual cena soteropolitana. Criando uma experiência no campo das artes, de um evento que seja tanto inclusivo quanto acessível, ultrapassando barreiras naturais e fronteiras estabelecidas entre as diferentes formas de produção artística e o público, onde os visitantes poderão não apenas apreciar as obras de arte, mas também interagir diretamente com os artistas. Sentar-se à mesa, trocar ideias, ouvir as histórias por trás das criações, numa proposta tão democrática quanto a mesa de bar.
O BAIRRO
O Dois de Julho é um bairro emblemático, enraizado no coração histórico de Salvador. Seu nome homenageia uma das datas mais significativas, não apenas para o estado, mas para todo o Brasil: O bairro foi passagem do Exército Brasileiro em 2 de Julho de 1823, dia da Independência do Brasil na Bahia.
Conhecido por sua cultura, boemia e diversidade, suas ruas de paralelepípedos abrigam bares, centros de cultura, comércios, feiras, escolas e igrejas. Passear pelo bairro é uma forma de resgatar o passado e se conectar com um toque interiorano no meio da capital. Apesar de estar localizado na área central da cidade, o bairro mantém uma atmosfera de cidade do interior, com um movimento familiar dos vizinhos conversando na rua, passeando com cachorros, vendendo frutas, dando ao bairro um sentido de comunidade muito forte. Um lugar onde o passado se mistura com o presente, celebrando a resistência, a cultura e a identidade da Bahia.